sexta-feira, 2 de maio de 2008
Ciclonomade partiu!
A partida física é só em Junho de 2008, mas no mundo virtual o CicloNomade já está de casa nova, anote aí:
http://ciclonomade.net/
A partir de agora, acesse o blog neste endereço, aproveite e assine as atualizações RSS do Brasil e do Mundo(inglês)
domingo, 27 de abril de 2008
Bicicletada de Abril em Floripa
Noite agradável de Abril, tempo quente para a época. A bicicletada de Floripa retorna à ativa...
Encontro na Concha Acústica da Ufsc, umas 10 pessoas, fotógrafo do Jornal Notícias do Dia fez alguns cliques. Às 19:30, depois de discutimos entre seguir para o centro panfletando ou para a Lagoa pintando as ciclofaixas, optamos pelo segundo roteiro.
Partimos pelo bairro Córrego Grande com a intenção de pintar na subida do Morro da Lagoa, porém não resistimos e começamos ali mesmo... empolgados, pintamos umas 15 bicicletinhas ao longo da Av. João Pio Duarte, via estratégica, pois muitos estudantes da Ufsc moram por ali, além disso há 3 escolas no caminho e pintamos bicicletas também na frente delas, quem sabe assim as crianças começam a pedalar para a aula!
Ao chegar no Morro da Lagoa, mantivemos o plano inicial e marcamos os locais mais arriscados com as bicicletinhas, até acabar a tinta toda.
Pintamos 26 vezes, na Av. João Pio Duarte e Rodovia SC 404 (Morro da Lagoa). Gastamos 5 latas de spray Montana Premium 600ml (R$18 cada), 2 latas de Spray Proline (R$ 10 cada), uma máscara inteira de EVA (R$10), terá que ser feita outra. No fim das contas o spray Proline é melhor, rende mais e é mais compacto.
Para pintar, duas pessoas bastavam, para abrir a máscara e manipular os dois sprays. Depois de tanto abre-fecha a máscara começou a rasgar, solução é deixá-la aberta, conseguir um EVA mais grosso ou fazer novas máscaras periodicamente. Além dessas duas, bem importante ter alguém sinalizando para os automóveis, alguém para distribuir os panfletos aos motoristas.
Conclusão: é barato pintar essas bicicletas, e muito eficaz: serve tanto para alertar aos motoristas sobre a presença de ciclistas na área, como em alguns locais mostrar aos ciclistas menos experientes qual o caminho mais tranqüilo para circular.
Muitas pessoas nos felicitaram ao passar e ver o que estávamos fazendo! Poucas pessoas mas muita atitude: Fabiano, Marcelo, Juliana, Jonatha, Dudu e Sandro, além da galera que partiu mais cedo... valeu!
Foto Jonathaj
Fotos do Dudu no Picasa
Fotos do Jonatha no Flickr
Fotos do Fabiano no Picasa
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sexta-feira, 25 de abril de 2008
Sobre capacetes e equipamentos de segurança
Entrevista concedida ao Programa RIC Noticias da RIC Record às 19:00 h de 07/03/2008 sobre o uso do capacete para motociclistas e ciclistas.
Procurei dar ênfase ao maior respeito nas ruas, já que em grande parte dos acidentes fatais com bicicleta pouco ou nada mudaria com o uso de capacete. Também aproveitar que como será feita uma campanha de conscientização do Ipuf, que se oriente aos ciclistas que equipem as bicicletas com espelho retrovisor e campainha, itens obrigatórios por lei e importantes para interagir no trânsito.
Em termos de recomendações, assim como o uso de capacete, que seja incentivada a instalação de farol dianteiro e lanterna traseira nas bicicletas (além dos refletores, obrigatórios), que aumentam muito a segurança de quem pedala à noite.
Por coincidência, passava na hora da entrevista um conhecido de longa data, que só começou a usar capacete depois de dois tombos, hoje ele não pedala sem essa proteção. Chamei-o ee ele foi entrevistado, pena que não puseram no ar a fala dele, mas é o rapaz que aparece nas imagens.
Apesar de discordar da possível obrigatoriedade do uso do capacete, incentivo que tod@s o usem quando estiverem de bici, principalmente as crianças, por serem mais frágeis fisicamente, terem pouca habilidade e serem nosso futuro.
Afinal temos muitas pedaladas até a situação ideal de respeito às bicicletas por automóveis, vias bem conservadas e com espaço adequado para as magrelas. Até lá, é importante se precaver.
p.s. - Se for motorista, diminua a velocidade e mantenha grande distância lateral ao passar por ciclista. Já ajuda e muito!
Veja outro artigo escrito no blog da Transporte Ativo
Para saber mais, veja artigos sobre capacete no Blog T.A: 1 2 3
Procurei dar ênfase ao maior respeito nas ruas, já que em grande parte dos acidentes fatais com bicicleta pouco ou nada mudaria com o uso de capacete. Também aproveitar que como será feita uma campanha de conscientização do Ipuf, que se oriente aos ciclistas que equipem as bicicletas com espelho retrovisor e campainha, itens obrigatórios por lei e importantes para interagir no trânsito.
Em termos de recomendações, assim como o uso de capacete, que seja incentivada a instalação de farol dianteiro e lanterna traseira nas bicicletas (além dos refletores, obrigatórios), que aumentam muito a segurança de quem pedala à noite.
Por coincidência, passava na hora da entrevista um conhecido de longa data, que só começou a usar capacete depois de dois tombos, hoje ele não pedala sem essa proteção. Chamei-o ee ele foi entrevistado, pena que não puseram no ar a fala dele, mas é o rapaz que aparece nas imagens.
Apesar de discordar da possível obrigatoriedade do uso do capacete, incentivo que tod@s o usem quando estiverem de bici, principalmente as crianças, por serem mais frágeis fisicamente, terem pouca habilidade e serem nosso futuro.
Afinal temos muitas pedaladas até a situação ideal de respeito às bicicletas por automóveis, vias bem conservadas e com espaço adequado para as magrelas. Até lá, é importante se precaver.
p.s. - Se for motorista, diminua a velocidade e mantenha grande distância lateral ao passar por ciclista. Já ajuda e muito!
Veja outro artigo escrito no blog da Transporte Ativo
Para saber mais, veja artigos sobre capacete no Blog T.A: 1 2 3
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Lobby automotivo? Que nada, a culpa é das mães...
"Quando eu tinha 5 anos, uma amiguinha morreu atropelada, a bordo de sua bicicleta"
"Foi a primeira vez que vi alguém morto"
"A tragédia fez as mães erradicarem as Bicicletas
- É um perigo!
- Verdade!"
Esse tipo de pensamento é o pior! Quando acontece uma dessas, quem segue o senso comum já pensa que o problema é a bicicleta, muito frágil coitada. Não imagina que talvez o problema mesmo seja as fortalezas de 1000 kg circulando a 100 km/h nas ruas...
As ciclofaixas de Floripa vêm aí - nós ciclistas queremos!
Histórico
Florianópolis possui algumas ciclovias, felizmente cada dia mais estruturas estão sendo implantadas para ciclistas. Porém ainda é muito pouco para oferecer mais segurança a quem já pedala e principalmente par incentivar aqueles que ainda não usam a bicicleta para se deslocarem no dia-a-dia.
Um dos principais entraves para isso é a falta de conexão entre as ciclovias existentes. As duas maiores ciclovias da Ilha (Beira-Mar Norte, da década de 70 e Beira-Mar Sul, década de 2000) são vias de grande extensão, porém além de estarem divididas dos bairros por avenidas expressas, não possuem conexão entre si, apesar de suas pontas estarem a 3,5 km uma da outra.
Este trecho é dividido em 1,5 km de calçada bem larga, que pode ter o trânsito compatilhado entre ciclistas e pedestres, sendo os 2 km restantes pela R Silva Jardim/Jerônimo José Dias, que é o caminho antigo para o sul da Ilha, suplantado pelo túnel Antonieta de Barros, que tem o tráfego proibido para ciclistas e pedestres. Assim, esta via é o caminho ideal para ciclistas, pois além de ligar naturalmente as duas ciclovias, passa por local bem agradável, com uma vista maravilhosa da baía sul.
Apesar de possuir pouco movimento de veículos, ainda circulam muitos ônibus por este caminho - freqüentemente em alta velocidade. Como ela possui muitas curvas, é necessário sinalização e consolidação do espaço para ciclistas, para trazer mais segurança aos usuários.
Como a via não é larga suficiente para a implantação de ciclovia, e a quantidade de veículos que ali circulam não justifica esse tipo de estrutura, a proposta é que a prefeitura execute ciclo-faixas nos dois sentidos da via, com separação por tachões, pintura diferenciada, nivelamento do bordo da pista, etc.
A ação
A sinalização que fizemos, de advertência da presença de ciclistas, principalmente nas entradas de curvas, é um paliativo para trazer um pouco mais de segurança a ciclistas, enquanto a prefeitura não executa a ciclo-faixa no local, intervenção de baixo custo e alta eficácia.
Fizemos uma máscara tomando como base o desenho oficial da prefeitura para sinalização de ciclovias e ciclo-faixas. O material usado foi o EVA (comprado no Busch por R$ 10), por sua facilidade de manuseio e utilização. Fizemos a máscara mais vazada para que rasgasse menos.
Na pintura foram utilizados o Spray Montana, de 600 ml (R$18 na Grapixo de SP) que rendeu 6,5 pinturas, e o spray Proline de 400 ml (R$ 10 na mesma loja) que rendeu 4,5 pinturas. Achamos o Proline mais viável, apesar de que se houvesse menos vento o Montana duraria mais - no início, onde usamos este, havia um vento sul bem forte que fazia a tinta voar......
O custo de material para 11 pinturas, que contemplaram os pontos mais importantes da via, foi de R$ 38...!
Imagens
Veja o álbum de fotos com a confecção da máscara usada na pintura e o dia da ação:
Não é novidade para a prefeitura que a região merece uma ciclo-faixa. Há mais de um ano estamos insistindo para a implantação de ciclo-faixa no local. Veja o vídeo de uma bicicleta circulando por lá:
Em julho de 2007, o Ipuf e Secretaria Municipal de Obras, sob nossa orientação, colocou rampas de acesso à parte de calçada do trecho, facilitando o acesso. Agora falta consertar o piso, em alguns trechos alargá-la (já há espaço disponível) e implantar a sinalização, para evitar o conflito entre pedestres e ciclistas. Veja o vídeo de bicicleta circulando neste outro trecho:
Florianópolis possui algumas ciclovias, felizmente cada dia mais estruturas estão sendo implantadas para ciclistas. Porém ainda é muito pouco para oferecer mais segurança a quem já pedala e principalmente par incentivar aqueles que ainda não usam a bicicleta para se deslocarem no dia-a-dia.
Um dos principais entraves para isso é a falta de conexão entre as ciclovias existentes. As duas maiores ciclovias da Ilha (Beira-Mar Norte, da década de 70 e Beira-Mar Sul, década de 2000) são vias de grande extensão, porém além de estarem divididas dos bairros por avenidas expressas, não possuem conexão entre si, apesar de suas pontas estarem a 3,5 km uma da outra.
Este trecho é dividido em 1,5 km de calçada bem larga, que pode ter o trânsito compatilhado entre ciclistas e pedestres, sendo os 2 km restantes pela R Silva Jardim/Jerônimo José Dias, que é o caminho antigo para o sul da Ilha, suplantado pelo túnel Antonieta de Barros, que tem o tráfego proibido para ciclistas e pedestres. Assim, esta via é o caminho ideal para ciclistas, pois além de ligar naturalmente as duas ciclovias, passa por local bem agradável, com uma vista maravilhosa da baía sul.
Apesar de possuir pouco movimento de veículos, ainda circulam muitos ônibus por este caminho - freqüentemente em alta velocidade. Como ela possui muitas curvas, é necessário sinalização e consolidação do espaço para ciclistas, para trazer mais segurança aos usuários.
Como a via não é larga suficiente para a implantação de ciclovia, e a quantidade de veículos que ali circulam não justifica esse tipo de estrutura, a proposta é que a prefeitura execute ciclo-faixas nos dois sentidos da via, com separação por tachões, pintura diferenciada, nivelamento do bordo da pista, etc.
A ação
A sinalização que fizemos, de advertência da presença de ciclistas, principalmente nas entradas de curvas, é um paliativo para trazer um pouco mais de segurança a ciclistas, enquanto a prefeitura não executa a ciclo-faixa no local, intervenção de baixo custo e alta eficácia.
Fizemos uma máscara tomando como base o desenho oficial da prefeitura para sinalização de ciclovias e ciclo-faixas. O material usado foi o EVA (comprado no Busch por R$ 10), por sua facilidade de manuseio e utilização. Fizemos a máscara mais vazada para que rasgasse menos.
Na pintura foram utilizados o Spray Montana, de 600 ml (R$18 na Grapixo de SP) que rendeu 6,5 pinturas, e o spray Proline de 400 ml (R$ 10 na mesma loja) que rendeu 4,5 pinturas. Achamos o Proline mais viável, apesar de que se houvesse menos vento o Montana duraria mais - no início, onde usamos este, havia um vento sul bem forte que fazia a tinta voar......
O custo de material para 11 pinturas, que contemplaram os pontos mais importantes da via, foi de R$ 38...!
Imagens
Veja o álbum de fotos com a confecção da máscara usada na pintura e o dia da ação:
As ciclofaixa |
Não é novidade para a prefeitura que a região merece uma ciclo-faixa. Há mais de um ano estamos insistindo para a implantação de ciclo-faixa no local. Veja o vídeo de uma bicicleta circulando por lá:
Em julho de 2007, o Ipuf e Secretaria Municipal de Obras, sob nossa orientação, colocou rampas de acesso à parte de calçada do trecho, facilitando o acesso. Agora falta consertar o piso, em alguns trechos alargá-la (já há espaço disponível) e implantar a sinalização, para evitar o conflito entre pedestres e ciclistas. Veja o vídeo de bicicleta circulando neste outro trecho:
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
As bicicletas estão rápidas em Stuttgart
Olá amig@s!
Hoje voltei a ficar feliz com as bicis aqui, depois de um 22 de setembro meio frustrante. Pensei que Stuttgart, com sua estrutura pra pedalar tão boa (comparada ao Brasil..) fosse fazer um super evento. Pois ledo engano, não ouvi nem vi nada, no jornal oficial da cidade nada foi mencionado, no centro da cidade nada aconteceu :(
Em compensação, tive notícias muito boas de todas as partes do Brasil: São Paulo, Rio, Curitiba e Floripa fizeram um Dia sem Carros como nunca antes, e mesmo longe vibrei com o feito de tod@s vocês. Espero que em 2008, quando o dia será novamente em "dia útil", tenhamos a mesma festa pela cultura do transporte alternativo.
Mas como falei, voltei a ficar feliz. Stuttgart é sede do campeonato mundial de ciclismo de estrada, que começou terça. O circuito com 19 km foi montado nas ruas da cidade e a casa onde moramos aqui fica "dentro" dele, a apenas 500m da largada/chegada das provas. Do terraço dá para ouvir os locutores e os helicópteros não saem de nossas cabeças. Até domingo teremos provas diárias, e quinta foi a final do Contra-relógio, onde cada ciclista compete contra si mesmo (aqueles com o capacete de Alien hehehe). Ontem houve as provas feminino e sub-23, hoje a final masculina
Ontem, mais uma atividade legal me deixou feliz. No trecho mais íngreme do circuito do campeonato, na Herdweg, com 17% de inclinação - claro que eu subi pedalando pra ter o gostinho né :P - vai ter uma corrida especial. Cidadão comuns vão se enfrentar. Uns com bicis normais, e outros com "pedelecs", bicicletas com motores auxiliares elétricos.
Antes que os "tradicionalistas" me xinguem, digo que as Pedelecs são idéias geniais. Bicicletas com todas as funções de uma bici normal, com marchas e etc. Têm um motor elétrico inteligente, que atua na roda dianteira, e que ajuda quando a subida é muito forte (aí o mote da corrida) ou quando há muito peso, se está muito cansado, etc. Se pensarmos nos motivos pelos quais as pessoas não usam a bici diariamente, as pedelecs podem derrubar algumas barreiras né!
Esse desafio é promovido pela Associação ExtraEnergy, que testa várias bicis dessas, e o "Cities for Mobility" (cidades pela mobilidade), rede internacional da qual a "municipalidade" de Stuttgart é coordenadora e que tem como cidades participantes Floripa e Rio, entre outras.
Nos próximos posts, falo mais sobre bicis e sobre mobilidade aqui. Em meio ao texto, algumas fotos.... do contra-relógio (não havia brasileiros...) Depois fotos da competição de ontem, equipes sub-23, e por último a final masculina
Beijos a tod@s :Dudu
Hoje voltei a ficar feliz com as bicis aqui, depois de um 22 de setembro meio frustrante. Pensei que Stuttgart, com sua estrutura pra pedalar tão boa (comparada ao Brasil..) fosse fazer um super evento. Pois ledo engano, não ouvi nem vi nada, no jornal oficial da cidade nada foi mencionado, no centro da cidade nada aconteceu :(
Em compensação, tive notícias muito boas de todas as partes do Brasil: São Paulo, Rio, Curitiba e Floripa fizeram um Dia sem Carros como nunca antes, e mesmo longe vibrei com o feito de tod@s vocês. Espero que em 2008, quando o dia será novamente em "dia útil", tenhamos a mesma festa pela cultura do transporte alternativo.
Mas como falei, voltei a ficar feliz. Stuttgart é sede do campeonato mundial de ciclismo de estrada, que começou terça. O circuito com 19 km foi montado nas ruas da cidade e a casa onde moramos aqui fica "dentro" dele, a apenas 500m da largada/chegada das provas. Do terraço dá para ouvir os locutores e os helicópteros não saem de nossas cabeças. Até domingo teremos provas diárias, e quinta foi a final do Contra-relógio, onde cada ciclista compete contra si mesmo (aqueles com o capacete de Alien hehehe). Ontem houve as provas feminino e sub-23, hoje a final masculina
Ontem, mais uma atividade legal me deixou feliz. No trecho mais íngreme do circuito do campeonato, na Herdweg, com 17% de inclinação - claro que eu subi pedalando pra ter o gostinho né :P - vai ter uma corrida especial. Cidadão comuns vão se enfrentar. Uns com bicis normais, e outros com "pedelecs", bicicletas com motores auxiliares elétricos.
Antes que os "tradicionalistas" me xinguem, digo que as Pedelecs são idéias geniais. Bicicletas com todas as funções de uma bici normal, com marchas e etc. Têm um motor elétrico inteligente, que atua na roda dianteira, e que ajuda quando a subida é muito forte (aí o mote da corrida) ou quando há muito peso, se está muito cansado, etc. Se pensarmos nos motivos pelos quais as pessoas não usam a bici diariamente, as pedelecs podem derrubar algumas barreiras né!
Esse desafio é promovido pela Associação ExtraEnergy, que testa várias bicis dessas, e o "Cities for Mobility" (cidades pela mobilidade), rede internacional da qual a "municipalidade" de Stuttgart é coordenadora e que tem como cidades participantes Floripa e Rio, entre outras.
Nos próximos posts, falo mais sobre bicis e sobre mobilidade aqui. Em meio ao texto, algumas fotos.... do contra-relógio (não havia brasileiros...) Depois fotos da competição de ontem, equipes sub-23, e por último a final masculina
Beijos a tod@s :Dudu
terça-feira, 3 de julho de 2007
Bicicletada de Junho/2007 em Florianópolis
Após a rearticulação da bicicletada de Florianópolis, no início do mês de junho, @s ciclistas voltaram a se reunir para marcar presença na audiência pública ocorrida no dia 27. Na ocasião, o movimento da bicicletada e a Associação de Ciclistas local (ViaCiclo) apresentaram um diagnóstico das condições de mobilidade nas ruas e rodovias da Ilha.
As pessoas e bicicletas (+- 50 de cada.. :) se reuniram na concha acústica da UFSC, para seguir no pedal, ocupando as ruas como nos é de direito, até a sede da assembléia legislativa. Lá, na falta de um estacionamento para bicicletas que deveria existir por força de lei (...) entramos com as magrelas no saguão principal como ato simbólico e após isso seguimos ao local improvisado para nossas "zicas".
A audiência teve uma riquíssima participação da galera, e apesar de sermos céticos quanto à efetiva mudança apenas pelos meios oficiais, cremos que o resultado foi bastante positivo, pois pudemos expor as dificuldades e delícias de usar a bicicleta cotidianamente.
Após a audiência, uma cervejada, muita troca de idéias, parada estratégica pra curtir o visual da baía sul, coisa que só de bici dá pra fazer, e mais trocas de experiências. É isso aí, fortalecemos o movimento e estamos pront@s pra próxima bicicletada da Ilha!
Pequeno video com um trecho da bicicletada:
As pessoas e bicicletas (+- 50 de cada.. :) se reuniram na concha acústica da UFSC, para seguir no pedal, ocupando as ruas como nos é de direito, até a sede da assembléia legislativa. Lá, na falta de um estacionamento para bicicletas que deveria existir por força de lei (...) entramos com as magrelas no saguão principal como ato simbólico e após isso seguimos ao local improvisado para nossas "zicas".
A audiência teve uma riquíssima participação da galera, e apesar de sermos céticos quanto à efetiva mudança apenas pelos meios oficiais, cremos que o resultado foi bastante positivo, pois pudemos expor as dificuldades e delícias de usar a bicicleta cotidianamente.
Após a audiência, uma cervejada, muita troca de idéias, parada estratégica pra curtir o visual da baía sul, coisa que só de bici dá pra fazer, e mais trocas de experiências. É isso aí, fortalecemos o movimento e estamos pront@s pra próxima bicicletada da Ilha!
Pequeno video com um trecho da bicicletada:
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